quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carta...


Caro amigo, venho falar-lhe das saudades que sinto e dos anseios que tenho, contando que me compreendas e, com sua paciência e sabedoria, me ajude a encontrar-me em meio a tão complexos desejos.

Quero a fogueira, os sorrisos as noites de luar...

Mais uma música, mais uma taça, mais uma dança.

Quero o vento nos cabelos, minha tsara colorida e os banhos de rio.

Quero ver as pegadas deixadas na areia, o barulho das rodas de madeira nas ruas de pedra, os olhares surpresos.

Quero colher frutas frescas, ouvir o barulho das crianças e aprender com os contos dos idosos.

Quero ser eu, mas não consigo sozinha.

Quando aprendemos que todos formamos um só e este aprendizado fica n'alma, e não apenas na mente, esta consciência nos acompanha por todo o sempre.

Distante deste tão breve tempo, no qual vivemos todos como um, meu coração vacila e, por muitas vezes, se entristece.

Consciente de ser apenas uma parte, sinto-me incompleta agora que me encontro distante dos meus.

Apesar de meus tropeços, ainda sou eu.

Desde já, agradeço sua constante presença e carinho.

Que Sara o ilumine e proteja com seu manto de amor.


S.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fala amor!!!