quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Rotina? Fala sério!


Estive conversando com amigos sobre rotina e sobre como coisas simples, como um telefonema, podem mudá-la. Isso me fez pensar quão raro é ter uma rotina, dessas em que os dias são todos iguais.

As pessoas se queixam da rotina, porém, não percebem as sutis (ou não tão sutis) diferenças entre um dia e outro. Acho que o problema na verdade não é a rotina em si, mas a falta de percepção das diferenças.

Existem vários exemplos simples e práticos, mas vou falar apenas do trajeto que se faz pela manhã para ir ao trabalho.

Em sampa você sai de casa esperando pegar um congestionamento de 10Km na Radial Leste, porém, ao chegar lá, o congestionamento é de 18Km!!!

Ok, não foi um exemplo muito animador... mas é uma diferença!!! E como esse tipo de diferença acontece!!! Aff...

As pessoas que pegam o metrô, por exemplo, todos os dias vêm rostos familiares... nada de novo certo? Mas isso pode contribuir para o nascimento de novas amizades! E uma nova amizade sempre faz diferença.

Quem nunca fez amizade com alguém que encontra sempre no ônibus (metrô, trem, lotação e sei lá mais o quê), que atire o primeiro Bilhete Único!!!

Talvez a rotina não esteja no dia-a-dia e sim no modo "rotineiro" de pensar! Sempre igual...

Isso só levando-se em conta a saída para o trabalho. Imagina aplicando-se esse modo de pensar a todo o dia? E se incluirmos noite e fim-de-semana também?

A conversa vai looooooooooonnnnnnnnge....

Pare. Pense. Responda com Sinceridade:

Seus dias são todos iguais? Você vive uma rotina incessante? Fala sério!

2 comentários:

  1. Ao conseguir finalmente retornar para casa, tive a (feliz) idéia de, pela segunda vez, deleitar-me com os textos de minha doce amiga Carlinha. Para minha surpresa, numa de suas adoráveis crônicas havia uma referência a uma ficção que estou redigindo, o que me causou tremenda emoção pelas carinhosas e elogiosas palavras da autora. Aliás, por falar sobre "palavras", concordo integralmente com a Carlinha quando ela diz que escrever, de próprio punho, implica muito mais satisfação do que o digitar. Nada como ver as palavras nascendo, criando vida, por meio de nossas mãos. Sei que a modernidade está aí, em tese, para nosso benefício, mas, para mim, a conversa cara a cara ou o bate-papo pelo bom e velho telefone, como o que tive com a nossa Carlinha, ainda me tocam mais do que os "virtuais" Orkut e MSN. Engraçado... Isso me remete à minha infância, na qual a "moda" era jogar bola, brincar de polícia e ladrão ou, ainda, beijo, abraço e aperto de mão... Bom, estou ficando velho? Pode ser. É hora de pedir licença ao poeta e dizer: "Oh! Que saudades que tenho/ Da aurora da minha vida,/ Da minha infância querida,/ Que os anos não trazem mais!". André

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  2. Oi anjinho!!! Estou muito feliz que esteja "curtindo meu cantinho" que já pode dizer-se nosso, afinal, tenho imenso carinho por todos que aqui passam.
    Este estranho hábito de ler o blog e comentar no orkut fez com que não respondesse seu comentário aqui antes. Isso não vai mais acontecer ok???
    Volte sempre, você será sempre uma visita ilustríssima.
    Bjoks.

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Fala amor!!!